segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Sonho MEU


Um dos assuntos mais menosprezados pela sociedade, a meu ver, é o sonho. Talvez, pela até hoje falta de conhecimento sobre o assunto, embora ao colocar a palavra “sonho” no google, um milhão de sites tenham a pretensão de dizer o “significado dos sonhos”, se é que eles (os significados) existam. Outro dia eu sonhei que um cara que eu nem conhecia me contava uma piada muito boa. Olha que viagem. Aquela piada, na verdade, era minha. Eu acho, pelo menos, né? Se eu sonhei, partiu do meu pensamento, então, por conseqüência, aquela (boa) piada era minha, apesar de vir da boca de outro. O mais estranho é que eu não sou de contar piadas, e conheço pouquíssimas. A que o cara do sonho contou, no entanto, era engraçada.
A partir deste sonho, sucederam-me milhares de questões. Um gênio, um cara muito criativo, sei lá, o Washington Olivetto ou o Tim Burton, por exemplo. Será que os sonhos deles são muito legais, com histórias super interessantes e, por outro lado, o sonho daqueles não muito inteligentes (para usar um eufemismo) seriam sonhos básicos, estúpidos. Se um ignorante, aquele que não consegue conjugar os verbos direito, se ele sonhar que está conversando com o Professor Pasquale, ou com qualquer outro especialista em gramática, será que neste sonho o Pasquale vai estar falando errado, já que ele, o sonhador, não sabe como conjugar os verbos certo?
Já ouvi, certa vez, que quando você faz análise, você passa a lembrar os sonhos com mais facilidade pelo fato de você estar se conhecendo melhor. Não entendi direito a relação, mas enfim... eu só quero mesmo os direitos autorais daquela piada.

2 comentários:

Adrianna Coelho disse...


mas vc ainda se lembra da piada? rsrsrs

eu acredito nos meus sonhos, ou melhor, por mais loucos que possam ser tem sempre um motivo pra se estar sonhando, eu acho...

de qq forma, eu vejo sentido em tudo mesmo. rs

adorei o texto!

p.s. vc deve registrar a piada onírica. rs

Anônimo disse...

Te adicionei no umbigo. Adorei seus textos. De verdade.
Beijos,
Paulinha

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