terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Não me diga isso

Há algum tempo, motivado por um testemonial de um amigo para outro, eu vinha pensando em escrever um texto sobre “a beleza das coisas comuns”. Talvez soasse um pouco clichê, e seria, na verdade. Inspirado no about que muitas pessoas têm no Orkut “Quero poder sentir a delícia das coisas simples”, do Bandeira.
O texto iria falar sobre a necessidade de tornar as coisas mais leves, sem tanta pressão. Seria, ao estilo, de como gostam de escrever os poetas, sobre a infância distante, dos tempos em que jogavam peão, ou o saudosismo do Dorival que “tem saudade da Bahia”.
Queria voltar à essência da vida. Fora da pressão de inserção no mercado de trabalho, de pós-graduação, de relacionamento. Falar do tempo em que a maior preocupação era saber se ia ter legume no jantar (torcendo para que não) ou se seria titular no time do colégio.
Mas aí eu ouvi uma música da Legião, que por um lapso, eu nunca havia dado tanto ouvidos. “A Via Láctea”: “Queria ser como os outros e rir da desgraça da vida, ou fingir estar sempre bem, ver a leveza das coisas comuns. Mas... não me diga isso”. Aí, eu perdi o argumento do texto.

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá Julio, sempre leio seus textos e acompanho seu Blog, hj descobri um que deve gostar mais dos seus textos que eu e vc, ja que copia tdos e posta lá como se fosse dela, e inclusive os textos do Blog mulherzinha que vc tbem segue
bom, tai algumas das suas perolas sendo colocadas por uma imbecil como se fossem dela,

http://juliana-izar.blogspot.com/2010/01/nao-me-diga-isso.html#comments
abraços, a proposito, adoro seus textos e plagio me revolta...=/

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