segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O Facebook vende o meu peixe

Eu sou fascinado pelo Facebook. Obviamente não me refiro aos posts que batem ponto na minha timeline, do tipo: “sono”; “fome” e “bailinhooooooo”. Não. O que me encanta é a ferramenta e seu caráter globalizante. Eu criei o Facebook em 2008, quando passei uma temporada nos States e queria manter contato com meus amigos estrangeiros. E durante um bom tempo foi este meu uso exclusivo, para falar com estes friends. Para os conterrâneos, tinha o bom, velho e emotivo Orkut, que convenhamos, apesar de ter sido criado por um turco, tinha características bem latinas, até piegas (o que pra mim, que fique claro, é positivo) com os testemoniais apaixonados ou declarações emocionadas de amigos. O Face, não. Como bom americano, ele é prático e funcional, sem churumelas. Não tem textos de amigos e da namorada estampados no seu perfil e até as comunidades são pontuais. Acabaram aquelas que exibem sua personalidade “sou legal, não estou te dando mole” (que dez entre cada dez meninas tinham); “eu não gosto de mulher de boné”. No FB, você curte uma banda, uma revista e uma companhia aérea. Make it easy.
Como fui um dos primeiros, entre meus amigos, a ter Facebook pude acompanhar a migração do Orkut para o Face, o que para mim reflete a internacionalização, motivada também pelos avananços econômicos do Brasil nestes últimos anos. Quem foi à Torre Eiffel, ou qualquer outra atração turística europeia ou americana nos últimos anos, sabe do que estou falando. Seguramente, você irá ouvir um "muito linda, né, meu'' (o sotaque paulista não é provocação, é uma constatação).
E o mesmo aconteceu no Irã, Japão, Marrocos, até na nacionalista e antiamericana França, e assim por diante, que trocaram seus ''Orkuts'' pelo Facebook.
Como já abordei muito o contexto político-globalizador do FB e aqui poderia me gabar de mais um exemplo, agora nos países árabes, com este texto só queria mesmo vender o meu peixe, especialmente nesta fase de procura de emprego. Acho que, além de cada vez mais fã da Globalização e anti-nacionalista, eu gosto do FB porque, de certa forma, ele demonstra a importância das duas formações que escolhi: Comunicação e Relações Internacionais. Prezados, segue meu currículo em anexo.

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